A fotografia infravermelho capta uma frequência do espectro eletromagnético invisível ao olho humano, revelando novas relações de contraste, especialmente na vegetação. Essa característica me levou a um tipo de fotografia com fortes influências da ilustração botânica do século XIX, que buscava entender e revelar novas espécies, novas paisagens e novos olhares.
Com o início da quarentena, meu primeiro impulso criativo foi fotografar e identificar cada uma das plantas em meu apartamento. À maneira dos naturalistas, cada um dos "vasos de apartamento" ganhou nome, sobrenome e apelido. Embora sejam imunes ao vírus, elas não saem na rua e tomam sol, crescem, dão flor e fruto dentro de um apartamento. Assim como nós.
Sansevieria trifasciata
Philodendron martianum
Rosa X hybrida
Kalanchoe laetivirens
Portulacaria afra
Citrus limonia
Rhododendron simsii
Pelargonium X hortorum
Clerodendrum thomsoniae
Jasminum sambac
Araucaria columnaris
Araucaria angustifolia
Anthurium andraeanum
Plectranthus barbatus
Araucaria columnaris
Pelargonium X hortorum
Ocimum basilicum var. minimum
Fittoniaalbivenis
Davallia fejeensis
Dendrobium bigibbum var. compactum
Calathea roseopicta
Nephrolepis pectinata
Rosmarinus officinalis
Tetradenia riparia
Punica granatum
Pachyphytum longifolium
Nematanthus gregarius
Epipremnum pinnatum
Sedum morganianum
Dendrobium aggregatum
Maxillaria ferdinandiana
Dendrobium kingianum
Phalaenopsis sp.
Dendrobium bigibbum var. compactum
Epipremnum pinnatum
Syngonium angustatum
Saintpaulia ionantha
Hoya carnosa
Jasminum sambac
Araucaria columnaris
Araucaria columnaris
Araucaria columnaris
Esse ensaio fez parte do projeto 'Por Dentro De Um Tempo Suspenso', parte da 10ª edição do Festival de Fotografia de Tiradentes.
